BALÕES PORTUGAL

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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

ITÁLIA


“FAMILIA DI RELLA” – UMA TRADIÇÃO HISTÓRICA DA ARTE BALOEIRA ITALIANA

Esta é a história de quatro gerações da família Di Rella que se alegra com os seus eventos que constroem balões de papel aerostáticos e lançam com paixão, dedicação e cuidados, assim como fogos de artifício bonitos.
Entre inovação e tradição, com seu profissionalismo e sempre ao serviço da comunidade, nunca deixou o entretenimento das festas civis e religiosas. Suas criações são agora conhecidas, não só no território ruvese, pois com a longa experiência no campo já ultrapassou as fronteiras da região, recebendo inúmeros prêmios e elogios por toda a Itália.
Para saber mais sobre a história, as conquistas e trabalho da família Di Biagio Rella, aqui está a informação de como tudo terá começado.


"UMA TRADIÇÃO, UMA HISTÓRIA, UMA FAMILIA."
Família de apelido curioso: Feteciúcce.
Da investigação é feita em memória do idoso, o avô Biagio usado frequentemente por comer o fígado de um jumento (asno / burro), que é por isso que o ruvesi começou por ganhar a alcunha precisamente de Feteciúccie Nick, ainda usado para localizar a família de Rella. De acordo com o relato de Biagio Di Rella, o fundador é o Sr. Domenico Di Rella (nascido em 1866/05/11 m. 1951/05/05), que foi sucedido por seu filho Vitor (nascido em 1892//11/21 m. 1945/08/23) de que se encontra nos arquivos da cidade de Ruvo di Puglia, nas posteriores palavras do Pintor Pallonista.
Este último assumiu o primeiro filho Domenico (nascido em 1924/10/26 m. 28.07.l993), e mais tarde Biagio seu neto.
Biagio Di Rella
Para o registo, é preciso especificar que Biagio não nasceu como pallonista (baloeiro), mas foi pela necessidade, após a morte repentina de seu pai.
Ele estava no comando das luzes com seu irmão Vitor, mas a morte de seu pai, tendo de satisfazer os inúmeros pedidos que chegaram um pouco de todo o lado, e dirigido pelas irmãs Paulinas, Filomena e Angela, fez com que abandonasse as luzes do campo para se dedicar exclusivamente a arte do pai.
Biagio orgulhosamente lembra-se dos tempos em que ele e sua família foram homenageados com placas, medalhas, troféus, prêmios e certificados. Em particular, a medalha de ouro, juntamente com a sua nomeação como Cavaleiro, recebida de seu avô Vitor nos anos 30, quando ele fez e deu uma carruagem em forma de bola real espetacular, com seis cavalos, e o título de Cavaleiro do prefeito de Lecce recebeu Domenico de seu pai, em 1947, na festa de São Oronzo.
A arte aerostática se espalhou para várias partes da Europa e da América, como o Brasil e Cuba. Na Itália existe uma associação chamada ARIA (reconhecida internacionalmente) - Associação Italiana de Cineastas de balões em que Di Rella está registado. Atualmente os baloeiros italianos estão incluídos nas cidades pertencentes a Avezzano (AQ), Teramo, Roma, Civitella del Tronto (TE), os campos de Salento (LE), Morravalle (MC), Villa S. Giovanni in Tuscia (Viterbo), Putignano (BA) e Ruvo di Puglia.
Não existe um encontro anual a nível nacional mas, há um calendário de eventos do Ar, em que muitos baloeiros participam com seus balões. A cidade de Ruvo comemora todos os anos a festa da Padroeira Saint-Blaise no dia 3 de Fevereiro e a oitava de Corpus Christi, no mês de junho, com o tradicional lançamento de balões de ar quente.
A família Di Rella, já por quatro gerações faz balões puramente artesanais em diferentes formas e decorações, tudo em conformidade com as normas de segurança.
A arte aerostática se espalhou para várias partes da Europa e da América, como o Brasil e Cuba. Na Itália existe uma associação chamada ARIA (reconhecida internacionalmente) - Associação Italiana de Cineastas de balões em que Di Rella está registado. Atualmente os baloeiros italianos estão incluídos nas cidades pertencentes a Avezzano (AQ), Teramo, Roma, Civitella del Tronto (TE), os campos de Salento (LE), Morravalle (MC), Villa S. Giovanni in Tuscia (Viterbo), Putignano (BA) e Ruvo di Puglia.
Não existe um encontro anual a nível nacional mas, há um calendário de eventos do Ar, em que muitos baloeiros participam com seus balões. A cidade de Ruvo comemora todos os anos a festa da Padroeira Saint-Blaise no dia 3 de Fevereiro e a oitava de Corpus Christi, no mês de junho, com o tradicional lançamento de balões de ar quente.
A família Di Rella, já por quatro gerações faz balões puramente artesanais em diferentes formas e decorações, tudo em conformidade com as normas de segurança.
Nas suas técnicas de construir balões de ar quente, Domenico Di Rella Cay concentra-se principalmente no elemento chave que é o tipo de papel, que não deve ser apenas de luz, mas também capaz de suportar mudanças de temperatura e para isso adquire um papel especial denominado "Kraft”, resistente ao calor, produzida por uma empresa de Milan.
Os formatos dos balões variam entre um mínimo de 1 metro, com um máximo de 18 metros de altura e o papel que utilizamos em geral tem o peso de 31 gramas para os mais pequenos e 41 e 60 gramas para os maiores.
Em geral, a forma de balão mais difundida é a de cogumelo, constituído por "segmentos" que constituem o próprio balão. Para combinar estes segmentos é utilizada farinha com água formando uma cola resistente ao calor e os tempos de secagem variam entre 24 a 48 horas.
O segredo do sucesso do trabalho, especialmente para os balões grandes, está no barbante utilizado para reforçar os gomos do balão que vai do nº 2 ao nº 7, dependendo do tamanho do balão e é posicionada na aba ou "guia SFAS" de cravo, de modo a constituir um núcleo que reforça a vedação de toda a estrutura. Essas cadeias de caracteres que estão localizadas ao longo de cada borda, estão ligadas em conjunto por fim na extremidade (parte superior) do balão e individualmente ligados ao anel (parte inferior), que forma a base da boca. Deve notar-se que, durante o anel acima foram previamente utilizadas varas de bambu (molhado e pacientemente dobrados para formar um círculo), e hoje em dia, estas foram substituídas por tiras de plástico leve (fibra de carbono).
Um outro aspeto fundamental é a colocação de ar quente que, por um princípio da física, sendo mais leve do que o ar frio tende a aumentar e facilitar o lançamento do balão. No passado, o ar quente foi produzido pela queima de palha de trigo, que não produzem uma grande quantidade de fumaça mas, a partir da década de 90, o ar quente passou a ser alimentado com a tocha de gás para garantir as condições de segurança impostas pelos municípios.

Outro elemento que caracteriza um balão é a decoração. As primeiras são efetuadas diretamente sobre as faces com aquarelas, onde por um lado é comparável ao do cartógrafo que se desenvolve num plano da superfície esférica, de acordo com as proporções e perspetivas.
A capacidade de lançamento requer um bom conhecimento dos ventos e sua direção (apenas o vento contrário ou chuva não permite o lançamento). Daí a necessidade de frequentar as aulas e obter uma boa técnica como Biagio Di Rella obteve pela ARIA.
“Eu acho que tenho proporcionado o interesse em um show que por várias gerações satisfaz a visão de menor inclinação para a imaginação e maior propensão para a reflexão, partilhando assim as tradições de um povo”.
Deixamos aqui algumas fotos de seus balões que durante vários anos tem colorido o céu e encantado a nação italiana.

Para informações e contatos:
Biagio Di Rella
Ruvo di Puglia (BA) - Itália